Anthony Braxton completa hoje 67 anos. Natural de Chicago,
Braxton é um dos pontos nevrálgicos da Música Criativa da segunda metade do
século XX. Compositor, improvisador, líder, solista, professor, múltiplo instrumentista que domina toda a família dos saxofones, Braxton fincou marcas em amplos espectros sonoros. Se, pela própria natureza de sua obra, nunca se tornou um músico amplamente conhecido, lembrado fora dos círculos onde concentra sua atuação, tampouco pode ser considerado obscuro. Muito já se escreveu sobre sua vertiginosa trajetória artística;
suas quatro décadas de invenção musical já foram esmiuçadas em um punhado de livros; por aqui mesmo, falamos de seu trabalho em várias outras ocasiões. Não
falta informação disponível a quem desejar adentrar seu cosmo.
O que falta mesmo é programarem uma passagem de Braxton pelo
Brasil.
(em 2007, o músico esteve aqui ao lado, em Buenos Aires, onde se apresentou em trio com nada menos que Mary Halvorson e Taylor Ho Bynum... para os brasileiros, resta esperar com ansiedade seu desembarque nas redondezas uma hora dessas...)
(em 2007, o músico esteve aqui ao lado, em Buenos Aires, onde se apresentou em trio com nada menos que Mary Halvorson e Taylor Ho Bynum... para os brasileiros, resta esperar com ansiedade seu desembarque nas redondezas uma hora dessas...)
Nesse vídeo –em PB e de qualidade apenas razoável–,
encontramos Braxton com um de seus mais surpreendentes grupos, em 1985, ao lado
de Marilyn Crispell, Mark Dresser e Gerry Hemingway.
Música absoluta. Vida longa ao gênio Braxton.
Música absoluta. Vida longa ao gênio Braxton.
(Anthony
Braxton, Marilyn Crispell, Mark Dresser e Gerry Hemingway. 1985)