A banda punk holandesa The Ex está na estrada desde 1979. Nessas três décadas, o The Ex abriu e radicalizou seu som, saindo da matriz punk-protesto de seus primeiros tempos, adicionando a sujeira do industrial e a liberdade do free improv, passeando por trilhas pós-punk e no wave. O grupo rotula seu som, espalhado por cerca de 20 álbuns, de "Ex-music". Os brasileiros conhecem bem um de seus mais importantes membros (hoje fora do grupo), o baixista Luc Ex, que esteve na área em 2009 e 2010, tocando com gente como Ken Vandermark, Mark Sanders e Ivo Perelman.
Cultuado no underground mundial, o The Ex é uma dessas bandas-mito que nunca perdem o respeito, exatamente por jamais terem sido dragados pelos caminhos mais suaves, fáceis e glamourosos. Parcerias com Han Bennink, Ab Baars, Tortoise, Lee Ralado, Thurston Moore, Massimo Pupillo e Tom Cora estão no currículo, embalando um som de alta intensidade.O primeiro álbum, "Disturbing Domestic Peace", saiu às ruas em 1980. No ano de 83, seria a vez de aparecer um de seus grandes discos, "Tumult", que trazia o hino 'Squat'. Em 89, "Joggers & Smoggers" mostraria o grupo mais aberto à free improvisation.
Nas comemorações dos 20 anos da banda seus integrantes deram corpo a um projeto curioso: botaram no palco uma big band (a "Ex Orkest"), com 20 integrantes expandindo e demolindo seu som; dentre os que passaram pela big band, Phil Minton, John Butcher, Michael Moore e Wilbert de Joode.
Mais à frente, em 2010, um novo inflamado projeto: o The Ex + Brass Unbound, que adicionou quatro sopros ao formato-quarteto original. Dentre os sopros, nada menos que Mats Gustafsson e Ken Vandermark. O resultado é um ensandecido encontro entre o forte som do quarteto punk e sopros destruidores. O octeto excursionou no ano passado pela Europa. Se não fossem as diversas investidas do pessoal, esse The Ex + Brass Unbound tinha potencial de sobra para ser um feroz grupo fixo: punk + free, guitarras, vocal e sopros: som sem fronteiras, preconceitos e restrições estilísticas. O projeto ainda não rendeu um disco oficial. Quem nunca ouviu o The Ex basta se concentrar nas duas primeiras faixas ("Maybe I was the pilot" e "Cold weather is back") para sentir o que fazem. Sem erro.
Nas comemorações dos 20 anos da banda seus integrantes deram corpo a um projeto curioso: botaram no palco uma big band (a "Ex Orkest"), com 20 integrantes expandindo e demolindo seu som; dentre os que passaram pela big band, Phil Minton, John Butcher, Michael Moore e Wilbert de Joode.
Mais à frente, em 2010, um novo inflamado projeto: o The Ex + Brass Unbound, que adicionou quatro sopros ao formato-quarteto original. Dentre os sopros, nada menos que Mats Gustafsson e Ken Vandermark. O resultado é um ensandecido encontro entre o forte som do quarteto punk e sopros destruidores. O octeto excursionou no ano passado pela Europa. Se não fossem as diversas investidas do pessoal, esse The Ex + Brass Unbound tinha potencial de sobra para ser um feroz grupo fixo: punk + free, guitarras, vocal e sopros: som sem fronteiras, preconceitos e restrições estilísticas. O projeto ainda não rendeu um disco oficial. Quem nunca ouviu o The Ex basta se concentrar nas duas primeiras faixas ("Maybe I was the pilot" e "Cold weather is back") para sentir o que fazem. Sem erro.
*Arnold de Boer: vocals, guitar, sampler
*Terrie Ex: guitar, baritone guitar
*Andy Ex: guitar
*Katherina "Ex" Bornefeld: drums, vocals
*Terrie Ex: guitar, baritone guitar
*Andy Ex: guitar
*Katherina "Ex" Bornefeld: drums, vocals
+
*Mats Gustafsson: baritone saxophone
*Ken Vandermark: tenor saxophone
*Roy Paci: trumpet
*Wolter Wierbos: trombone