Gary Bartz foi um dos vários músicos que tiveram uma ligeira passagem pelo grupo fusion de Miles Davis. Antes e depois dessa experiência com o trompetista, Bartz tocou com uma infinidade de outros grandes músicos, além de cultivar sólida carreira como líder. Revezando-se nos saxes alto e soprano, Bartz (1940, Baltimore) participou, na década de 60, da Charles Mingus’ Jazz Workshop, além de acompanhar Max Roach e Art Blakey.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg07ivT1nbiA2N87Gp6dN0uPJ71xoORMGP-mLFfg-3QIrSPcWJGY-aDXVB_GOw7NFOgJrxKcorauTLtQtwozIZnd4e0a2cgo_LOXzfIK3wsEPbegL7JzmKE_mlz6h5Ag2a_xiGvpS59pt0/s320/garyb.jpg)
Antes de se juntar a Miles Davis, em 1970, gravou três belos álbuns pelo selo Milestone: Libra (67), Another Earth (68) e Home! (69). Os dois primeiros álbuns foram reunidos em um CD; já Home!, permanece esquecido.
Durante a década de 70, o saxofonista cada vez mais fez de seu som uma fusão de grandes correntes da música negra (funk, soul, free, post-bop), com resultados empolgantes, como em I've Known Rivers and Other Bodies (73). Após um período de sonoridade mais palatável e com vocação para tocar nas rádios _ como no famoso Music Is My Sanctuary (77)_, Bartz diminuiu o ritmo quando chegou a década de 80, tendo pouco gravado. Retornou com novo fôlego em 88, lançando um disco dedicado a Monk ("Reflections of Monk: The Final Frontier").
Ainda na ativa, o saxofonista virá ao Brasil na próxima semana, acompanhando o pianista McCoy Tyner. Farão uma única apresentação, em Olinda, durante o festival MIMO, no dia 5. Antes, no dia 2, passam por Buenos Aires; no dia 1, estarão em Santiago. Quem estiver por perto...
O álbum Home!, de março de 1969, mostra o nascimento do grupo NTU Troop, que teve várias encarnações na década seguinte. Acompanhado de Woody Shaw e Rashied Ali, Bartz apresenta um som de tempero post-bop, com certos vôos free, e distante do fusion que estava pronto para mergulhar em breve. Desse período, Another Earth, do ano anterior (que conta com a participação de Pharoah Sanders), me parece ser o trabalho mais ousado e bem sucedido. Todavia, esse Home! tem seus momentos.
A1 B.A.M. 11:17
A2 Love 11:28
B1 Rise 8:45
B2 Amal 7:18
B3 It Don't Mean A Thing 5:12
*Saxophone [Alto] - Gary Bartz
*Trumpet - Woody Shaw
*Bass - Bob Cunningham
*Piano - Albert Dailey
*Drums - Rashied Ali
Recorded live in actual performance at a Left Bank Society concert, in Baltimore, Maryland. March 30, 1969
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg07ivT1nbiA2N87Gp6dN0uPJ71xoORMGP-mLFfg-3QIrSPcWJGY-aDXVB_GOw7NFOgJrxKcorauTLtQtwozIZnd4e0a2cgo_LOXzfIK3wsEPbegL7JzmKE_mlz6h5Ag2a_xiGvpS59pt0/s320/garyb.jpg)
Antes de se juntar a Miles Davis, em 1970, gravou três belos álbuns pelo selo Milestone: Libra (67), Another Earth (68) e Home! (69). Os dois primeiros álbuns foram reunidos em um CD; já Home!, permanece esquecido.
Durante a década de 70, o saxofonista cada vez mais fez de seu som uma fusão de grandes correntes da música negra (funk, soul, free, post-bop), com resultados empolgantes, como em I've Known Rivers and Other Bodies (73). Após um período de sonoridade mais palatável e com vocação para tocar nas rádios _ como no famoso Music Is My Sanctuary (77)_, Bartz diminuiu o ritmo quando chegou a década de 80, tendo pouco gravado. Retornou com novo fôlego em 88, lançando um disco dedicado a Monk ("Reflections of Monk: The Final Frontier").
Ainda na ativa, o saxofonista virá ao Brasil na próxima semana, acompanhando o pianista McCoy Tyner. Farão uma única apresentação, em Olinda, durante o festival MIMO, no dia 5. Antes, no dia 2, passam por Buenos Aires; no dia 1, estarão em Santiago. Quem estiver por perto...
O álbum Home!, de março de 1969, mostra o nascimento do grupo NTU Troop, que teve várias encarnações na década seguinte. Acompanhado de Woody Shaw e Rashied Ali, Bartz apresenta um som de tempero post-bop, com certos vôos free, e distante do fusion que estava pronto para mergulhar em breve. Desse período, Another Earth, do ano anterior (que conta com a participação de Pharoah Sanders), me parece ser o trabalho mais ousado e bem sucedido. Todavia, esse Home! tem seus momentos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHduykMtIDaVFXAcaPtazH2sVXYbIhmx7RXYaTI4zmdQGr5c3QONkYLeti9OVmw5SSSKkW2Cgi-xLVcHlo2tujC2Zux3yQFmsA8GvooCpQKrzGRftZPYp0ZVJqIOvu7IfEybPMscxHPwtd/s200/R-1482633-1223039879.jpeg)
A2 Love 11:28
B1 Rise 8:45
B2 Amal 7:18
B3 It Don't Mean A Thing 5:12
*Saxophone [Alto] - Gary Bartz
*Trumpet - Woody Shaw
*Bass - Bob Cunningham
*Piano - Albert Dailey
*Drums - Rashied Ali
Recorded live in actual performance at a Left Bank Society concert, in Baltimore, Maryland. March 30, 1969
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUhUB0Rmfa5M6AT92eQStWXBwjXAbeN2ZjbW0_M45LQh7NMos8Zjc1ncKvHPTwHmRRuB8FtpLfELWa3QrRB-gnVZ6iMnMxTRHbOJNpvz0QDzNmYkl14uKrL0MX60nJCDBrnasnZSunDNOG/s320/gb2.jpeg)